IGREJA DE SÃO NICOLAU, PORTO

* A "IGREJA DE SÃO NICOLAU" de que aqui se vai escrever, situa-se na extinta freguesia homónima da cidade do Porto.
Nos finais do século XVI (dezasseis, para quem não se lembra da numeração romana) a única freguesia que então existia na cidade invicta - SANTA MARIA DA SÉ - foi fracionada em quatro pelo na altura bispo do Porto, de seu nome Marcos de Lisboa. Dessa divisão vieram a resultar as freguesias da Sé, da Vitória, de São Nicolau e de São João Baptista de Belomonte, que posteriormente veio a ser extinta, ficando a sua área repartida pela Vitória e São Nicolau. Desde o século XIII (treze) que os serviços religiosos daquela zona eram efetuados numa pequena ermida, que se veio a manifestar ser insuficiente para a necessidade. Assim, resolveu-se proceder à demolição daquela ermida e no seu lugar edificar-se a Igreja de São Nicolau, isto no ano de 1671. As tragédias são imprevisíveis e esta igreja ficou seriamente danificada por um incêndio que ocorreu em 1758. De imediato ficou decidido a reconstrução daquele templo que veio a ficar concluída no decorrer do ano de 1762. A reconstrução obedeceu a um estilo misto - neoclássico e barroco - da autoria do Frei Dom Manuel de Jesus Maria, no tempo em que a cidade tinha como bispo Dom Frei António de Souza.
Desde essa altura e até nossos dias, que na fachada se encontra um frontão cortado por um nicho onde foi colocada a imagem em granito do santo padroeiro. O interior do tempo que foi executado com uma só nave,  é tapado com abóboda em tijolo; por sua vez, o retábulo de estilo rococó e em talha dourada, teve mãos do Frei Manuel de Jesus Monteiro, com o painel da autoria do pintor João Glama.
Por último, na sacristia podem-se ver várias obras de arte e valiosas peças de ourivesaria. De Hamburgo vieram os arcazes, no ano de 1817, os quais possuem os puxadores em bronze. De entre as peças de ourivesaria, destacam-se o cálice do século XVI (dezasseis) com tintinábulos, uma píxide rococó de prata e com legenda na base; um outro cálice em prata dourada e também do mesmo estilo e, finalmente, dois gomis com as devidas salvas manufaturados no século XVIII (dezoito), tudo da autoria do ourives portuense, Domingos de Souza Coelho.
Durante o ano de 1832 foi acrescentado um adro gradeado que visava a proteção das sepulturas e em 1861 toda a frontaria foi coberta de azulejos, tal como se encontra no presente
Fotografia tirada em 05 de maio de 2018. A imponente fachada
da Igreja de São Nicolau, junto ao Infante, no Porto

NA.: O texto teve por base a "Wikipédia livre" e uma publicação sobre o património edificado na cidade do Porto da autoria dos serviços culturais da autarquia portuense.
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