MEANDROS DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA LIVRAÇÃO

LIVRAÇÃO integra a atual "união das freguesias de Santo Isidoro e Livração" assim denominada desde 2014. Anteriormente era um simples lugar da extinta freguesia de Toutosa no concelho do Marco de Canaveses. Presentemente tem a área total  de 4,67 quilómetros quadrados ocupada em permanência por pouco mais de dois mil e cinquenta habitantes de ambos os sexos,  o que nos transporta à densidade populacional de quatrocentos e quarenta seis habitantes/quilómetro quadrado.

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA LIVRAÇÃO

Esta infraestrutura ferroviária denomina-se oficial e corretamente "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA LIVRAÇÃO/CALDAS DE CANAVESES" e localiza-se na linha do Douro, concretamente no ponto quilométrico (PK.) 55,323, servindo as localidades de Sobretâmega, Constante, Livração e Santo Isidoro e as renovadas Termas de Canavezes, tudo no concelho do Marco de Canaveses. Até 25 de março de 2009 aqui se iniciava o que restava da defunta Linha do Tâmega que, aquando da sua extinção já só chegava à cidade de Amarante, num percurso que pouco ultrapassava a dúzia de quilómetros.

Presentemente esta estação encontra-se longe de tudo, com um escasso desenvolvimento à sua volta, contudo encontra-se provida de praça de táxis, sala de espera, posto telefónico, lavabos  e parque de estacionamento automóvel, sendo,  por ora, apenas servida pelas composições de tipologia "regionais".

Ampliação de uma das plataformas.

Máquina retroescavadora, rodoferroviária atrelada a 

vagão de abas baixas afeto às obras. 

Ponto quilométrico (PK.) 00,00 da linha métrica do Tâmega.

Para se chegar a ela é  necessário perder-se o medo … a 

aranhas, centopeias, ratazanas e não se assustar com

o esvoaçar dos pombos.

Automotora de via estreita, da marca "Nohab" num estado

impróprio a cardíacos!

Se não bastasse uma, elas são duas … e uma delas

cheguei a vê-la pintada de novo e apta a circular.

Vagão de via estreita, fechado para carga a granel.

Conservar material neste estado … é estragar a

história da ferrovia! 

Vagão cisterna de via métrica de rodados duplos. Agora só

o removem do local por via aérea, visto que as linhas

já não ligam ao canal de circulação.

Bem … não serve para nada, só como sucata, mas está

completa. Báscula ferroviária algaliada (usa a bitola

larga e estreita).

O chamado "macaco" em linguagem ferroviária. Os vagões plataforma

de via larga encostavam e os de via métrica subiam para eles.

Como tudo ao redor é uma triste história!

Canal de circulação cortado ao trânsito ferroviário, 

devido às obras de eletrificação deste troço.

O antigo canal de circulação da via métrica com

as oficinas do lado direito que estavam afetas

à então "EMEF".