ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE COIMBRA-B

A ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE COIMBRA-B, a que também chamam de "Estação Velha", é uma infraestrutura da linha do Norte, na qual se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 217,294 e que tem acesso pela Rua do Padrão na localidade de Eiras. É a segunda estação que serve aquela cidade, uma vez que em plena zona central  e junto ao Mondego, existe a de Coimbra-A que, por sua vez chegou a ser o terminal do Ramal da Lousã, que posteriormente começou-se a iniciar em Coimbra-Parque. Esta estação entrou ao serviço comercial em 10 de abril de 1864 inaugurada pela então "Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses". Na atualidade é servida pelas composições "alfa pendular", "intercidades", regionais, interregionais, urbanos, sudexpresso e lusitânia comboio hotel. Encontra-se dotada de terminal de autocarros, praça de táxis, bilheteiras, balcão de perdidos e achados, balcão de informações, sala de espera, posto postal, posto telefónico, caixa automático (multibanco), retretes e cafetaria.
Embora esta infraestrutura já tivesse melhores dias, até por lá já terem funcionado as oficinas de restauro das automotoras da série "0300", hoje o seu movimento resume-se à entrada e saída dos inúmeros viajantes que utilizam o transporte ferroviário. Parece que as obras vieram para ficar, visto que há mais de anos a estação se vem mantendo em beneficiação em todo o espaço abrangente.
Na atualidade possui cinco vias de circulação, cujo comprimento varia entre os duzentos e quarenta (240) e quatrocentos (400) metros, com a extensão das plataformas a variarem entre os duzentos e noventa sete (297) e os duzentos e vinte três (223) metros e a altura variável de quarenta e cinco (45) e noventa e cinco (95) centímetros. Existem outras duas linhas  onde são efetuadas as manobras das composições que por lá ficam aparcadas. Infelizmente e mau grado todos os os melhoramentos feitos, esta infraestrutura ainda permite o atravessamento de todo o canal ferroviário, embora com o tráfego controlado por semáforos e sinais sonoros. 
O troço servido por esta estação foi eletrificado em outubro de 1963.
Máquina retroescavadora com utilização rodoferroviária.

Já foi uma báscula. Hoje é sucata e ferrugenta.

A locomotiva a diesel número "6004" (série 6000) da operadora
"Takargo" que atravessa o canal em grande velocidade e sempre a silvar
 como convém

Aquela tracionava dezassete vagões carregados de toros de madeira.

Não sendo suposto o aparcamento de composições neste lado,
faz-nos crer que esta estaria avariada.

Eram estas as instalações que funcionavam como oficinas. As linhas de acesso
já nem se encontram ligadas ao canal ferroviário e o edifício começa a ameaçar ruína
dado o estado de abandono a que foi sujeito.

Agora em sentido inverso, a locomotiva "6002" da mesma série e operadora.
Um agradecimento especial pela saudação.

Eram quinze os vagões madeireiros que iam vazios que esta tracionava.

Parte do perímetro ferroviário no sentido norte/sul.

Apesar de todo o movimento, ainda são estas automotoras da série 2240,
as mais usuais por estas bandas, pois asseguram os "urbanos","regionais"
e "interregionais" ... apenas os preços alteram! 

A frontaria do edifício na parte voltada para o canal ferroviário!


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