* O Jardim do Passeio Alegre é um dos pontos de visita obrigatória da freguesia da Foz do Douro. É, de fato, um jardim romântico oitocentista à beira-rio. Possui variadas espécies vegetais, com árvores de copas e plantas ornamentais. Tem ainda candeeiros-obeliscos de ferro fundido, da autoria de Nicolau Nasoni e também um coreto metálico. Perto fica o Hotel Boa-Vista, o Castelo de São João da Foz e os antigos edifícios dos Pilotos da Barra. As suas primeiras árvores foram plantadas em 1870.
* O Hotel Boa-Vista guarda para si o privilégio de ser o único Hotel na Foz do Douro, zona nobre da cidade, onde o Rio Douro encontra o Oceano Atlântico. Aqui fica-se longe do ruidomas suficientemente perto de tudo. O acesso ao Centro Histórico faz-se com rapidez ao longo da Marginal, contemplando a beleza natural do rio e a imponência das suas pontes. De volta à Foz, pode-se desfrutar do passio marítimo entre o rio e o mar, atravessar o Jardim Româmtico do Passeio Alegre e admirar a construção quinhentista do Forte de São João, mesmo defronte do hotel, já depois dos molhes e dos faróis da barra do Douro.
* O Forte de São João Batista da Foz, também conhecido como CASTELO DA FOZ DO DOURO, localiza-se na freguesia do mesmo nome (Foz do Douro) do concelho e distrito do Porto. Ergue-se em posição dominante na barra do Rio Douro, guarnecendo o acesso fluvial à cidade. Hoje lá funciona a "delegação" do Porto do Instituto de Defesa Nacional, ficando paredes meias com o "Lawn Club de Tennis da Foz". A construção foi iniciada no reinado de Dom Sebastião (1557-1578), concretamente em 1570 e sob a supervisão de João Gomes da Silva, diplomata e homem de confiança da Corte, constituia-se numa simples estrutura abaluartada, envolvendo o hospício (mosteiro) e a igreja dos beneditinos de Santo Tirso (igreja velha) antigas estruturas medievais. O bispo de Viseu, Dom Miguel da Silva edificou neste local uma igreja e paço abacial anexo, para os quais recorreu aos projetos do arquiteto Francesco de Cremona que havia sido recrutado em Itália; conjuntamente com o Farol de São Miguel-o-Anjo (concluido em 1527), que dista do local poucas centenas de metros, resultaram da sua ação mecenática e constituiram a primeira manifestação de arquitetura renascentista do Norte de Portugal (a capela-mor e nave da igreja, com o envolvimento da estrutura abaluartada e o desmonte da cobertura, funcionaram como praça de armas do forte). Encontra-se aberto ao público. Com a Guerra da Restauração da independência impôs-se a remodelação da fortificação. Recendo uma invasão espanhola pela fronteira norte do reino, o rei Dom João IV (1640-1656), em 1642 despachou para a cidade do Porto o novo Engenheiro-mor do Reino, o francês Charles Lassart. Este teve opportunidade constatar in loco, a ineficáciada estrutura seiscentista diante dos meios ofensivos setecentistas, e elaborou-lhe um novo projeto que a ampliava e reforçava. As obras ficaram a cargo do jesuita João Turriano. Entretanto, problemas suscitados pela fonte dos recursos junto à Câmara Municipal do Porto e problemas pessoais do Tenente-governador da fortificação Pinto de Matos (1643-1645) atrasaram sensivelmente o início das obras. Com a nomeação de MARTIM GONÇALVES DA CAMARA, como substituto de Pinto de Matos (Maio de 1646), as obras foram finalmente iniciadas, com a demolição da Igreja Velha no mesmo ano. Tornadas prioritárias diante da invasão do Minho por tropas espanholas, encontravam-se concluidas em 1653. No século XX foi residência da poetisa FLORBELA da Alma da Conceição ESPANCA, esposa de um dos oficiais da guarnição. Recentemente, na primeira metade da década de 1990, o monumento sofreu intervenção arqueológica sob a responsabilidade do GABINETE DE ARQUEOLOGIA URBANA DA DIVISÃO DE MUSEUS E PATRIMÓNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DA CÃMARA MUNICIPAL DO PORTO.
* Foi nesta freguesia da Foz do Douro que nasceu em 12 de Março de 1867, RAUL Germano BRANDÃO, que foi um militar, jornalista e escritor português que ficou célebre pelo realismo das suas descrições e pelo liricismo da linguagem que utilizava nas suas obras.
* Compilado em Gondomar, por texasselvagem
* Fontes: wikipédia livre e textos da internet.
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Umas "alminhas" que se situam na Rampa da Igreja, na esquina
com a Rua do Passeio Alegre. |
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O carro elétrico número 131 estacionado no fim da Linha 1, no
Passeio Alegre. Salvo qualquer erro da minha parte, este
veículo é o mais antigo a circular diariamente. É pertença
da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, tem
dois boggies e é do tipo plataforma salão. |
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Placa colocada num dos dois obeliscos na entrada norte do
Jardim do Passeio Alegre. |
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Vista dos dois obeliscos. A placa encontra-se aposta no da
direita. São atribuidos a Nicolau Nasoni. |
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Lago existente no meio do Jardim, com uma figura de anjo
esculpida em bronze. |
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Coreto existente bem no centro do Jardim e que ainda hoje
tem utilização, principalmente nas Festas do São Bartolomeu. |
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Edifício que é património municipal e onde funcionam
os lavabos; nesta frontaria "dos homens"; na oposta
"das cavalheiras"! A sua arquitetura faz inveja a
muitas construções dispersas pela cidade. |
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Outro lago, com fonte de repuxo, existente já na parte da saida
do Jardim. As grutas são escavadas na própria pedra. |
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Patos...Patinhos e Patas no lago anterior. |
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Outra fonte em forma de obelisco na saida (ou entrada sul) do Jardim.
Todas estão em pleno funcionamento. |
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Uma das entradas do Forte de São João Batista da Foz ou mais
popularmente Castelo da Foz. Encontra-se aberto ao público. |
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O edifício atualmente pertence ao Ministério da Defesa Nacional
e encontra-se ocupado pela delegação do Norte do Instituto
de Defesa Nacional. |
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Placa colocada à entrada do Forte e que resume a história
contada no texto. |
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Frontaria do "Hotel Boa-Vista" que fica defronte ao Forte. |
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Lateral direita das paredes do Forte. |
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Agora lateral esquerda, virada para o Oceano. |
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Edifício municipal onde funciona uma creche, defronte do
"Lawm Club of Tennis of Oporto" |
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Frontaria do edifício, hoje totalmente abandonado, onde funcionou
a seção de "socorros a náufragos" dos Bombeiros
Voluntários Portuenses. |
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O mesmo edifício visto agora na sua totalidade e que se encontra
em completo estado de ruina interior. |
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Mais uma perspetiva do Forte de São João Batista, sendo que em
primeiro plano se vêm os muros do campo de ténis. |
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Vista lateral do edifício do Hotel Boa-Vista. Para quem conhecer o local
constata que o autor atravessou o jardim de ponta a ponta e rodeou
todo o Forte. |
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Chalet Suisso que funciona como quiosque e café. |
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Com a devida vénia aos seus proprietários. Atente-se na arquitetura
deste imóvel que é um dos ex-libris da Foz.
Aqui funciona o Infantário "O Ramalhete". |
Comentários
Interessante.
Muito bom.
A escultura “A Menina e a Foca”, de Dario Boaventura, deu o nome ao lago existente no Jardim do Passeio Alegre.
A outra escultura: “S. João Baptista a baptizar Jesus Cristo” é da autoria de Alberto Pinto de Amorim.